segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Veja fotos tiradas pela NASA de uma avalanche de gelo e poeira em Marte

NASA / JPL / Universidade do Arizona

Toda primavera, o sol brilha no lado da pilha de camadas no Pólo Norte de Marte, conhecido como depósitos em camadas polares norte. O calor desestabiliza o gelo e os blocos se soltam. 

Quando atingem o fundo da falésia com mais de 500 metros de altura, os blocos levantam uma nuvem de poeira . (No recorte, a camada superior da calota polar norte fica na parte inferior esquerda.) As camadas abaixo são de cores e texturas diferentes, dependendo da quantidade de poeira misturada com gelo. 

Escrito por: Candy Hansen (áudio: Tre Gibbs) (3 de setembro de 2019)


sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Em operação complexa, sonda indiana pousará no polo sul da Lua nesta sexta (6)

A missão Chandrayaan-2, lançada pela agência espacial indiana no dia 22 de Julho, fará o aguardado pouso na Lua nesta sexta-feira (6), entre as 16h e 17h (horário de Brasília). Se tudo der certo, o país entrará para a história da exploração espacial por ser o primeiro a levar um rover ao polo sul lunar. E não é só isso: o local tem potencial para se tornar um dos mais importantes na pesquisa sobre nosso satélite natural. Para ser mais específico, o local de pouso será um planalto que se eleva entre duas crateras, chamadas Manzinus C e Simpelius N, a cerca de 600 quilômetros do polo sul. A


Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), que supervisiona a missão, também possui um local “reserva” para o pouso. À medida em que desce rumo à superfície, a nave deverá pairar sobre o solo lunar antes de pousar, à procura do local designado, até ter certeza de que o encontrou. Para superar o atraso na comunicação, comum nas transmissões entre naves espaciais e controles terrestres, os cientistas programaram o lander para que consiga pousar em modo autônomo, sem precisar de operadores humanos na base indiana. Todas as decisões sobre quando e onde pousar serão tomadas pelo próprio lander, que reduzirá sua velocidade de 1,6 km/s para zero dentro de um intervalo de 15 minutos. É uma missão arriscada, é. verdade. Patrick Dasgupta, professor do departamento de física e astrofísica da Universidade de Délhi, relata que “simulações e testes suficientes foram feitos, mas ainda há muita incerteza envolvida. Mesmo se houver um pequeno erro de cálculo do sensor, todo o exercício será comprometido. Mesmo se houver uma pequena rocha ou pedra no local de pouso, ela poderá derrubar [o lander]". Essa é de longe a mais complexa missão da história da ISRO, de acordo com seu ex-presidente, G Madhavan Nair. Mas ele tem total certeza do sucesso da Chandrayaan-2: se a nave superar essas dificuldades e o pouso for tranquilo, o local se tornará o ponto mais ao sul da Lua a ser visitado na história. Existe uma grande expectativa no país para esse evento. "Há um enorme valor simbólico associado a essa missão", disse Pallava Bagla, co-autor de um livro sobre exploração espacial indiana e editor de ciências do canal de notícias indiano NDTV. “Isso é sobre orgulho nacional”, completa. De fato, a exploração espacial se tornou uma espécie de obsessão na Índia: em algumas cidades do país, há pôsteres da Chandrayaan-2 em outdoors gigantes, o que caracteriza ainda mais esse aspecto de orgulho nacional que a missão proporcionou.

Fonte : canaltech